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Complexo de Germano. Foto: Samarco

Samarco recebe última licença e pode voltar a operar no final de 2020

Erika Santos

A Samarco obteve na última sexta-feira (25) a Licença de Operação Corretiva (LOC) da Câmara de Atividades Minerárias do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) de Minas Gerais. referente ao seu complexo de produção na cidade de Mariana. Era o que faltava para que a mineradora pudesse retomar as operações no final de de 2020.

O documento estabelece que a empresa volte a operar de uma forma totalmente diferente de antes do grave acidente ocorrido em 2015, em que a barragem de Fundão se rompeu com milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos, provocando a morte de 19 pessoas e um desastre ambiental que até hoje se reflete na vida das pessoas que foram atingidas direta ou indiretamente.

A partir de agora, a Samarco passará a armazenar rejeitos a seco e não terá mais barragens de contenção de lagos de lama e rejeitos.

O reinício da extração de minério de ferro e das plantas de beneficiamento de Germano e a planta de pelotização no Complexo de Ubu, em Anchieta, deve ocorrer depois que a mineradora fizer a implantação do sistema de filtragem do rejeito do minério.

A empresa espera que esse processo de filtragem drene a parte arenosa do rejeito e a empilhe de forma segura.

“A construção da planta de filtragem, que deverá ocorrer em um prazo aproximado de 12 meses a contar da obtenção da LOC. Durante este período, a empresa continuará com as atividades de prontidão operacional, que inclui a manutenção de equipamentos”, informou a Samarco.

A expectativa da Samarco é reiniciar as operações por meio de um concentrador e ser capaz de produzir aproximadamente 7 milhões a 8 milhões de toneladas por ano, após a instalação da tecnologia de filtragem.

A empresa espera que o segundo concentrador possa ser reiniciado em, aproximadamente, seis anos após a emissão da LOC e alcançar uma produção de aproximadamente 14 milhões a 16 milhões de toneladas por ano. Já o reinício do terceiro concentrador, segundo a Samarco, poderá ocorrer cerca de 10 anos após a emissão da LOC, e alcançar um volume de produção de cerca de 22 milhões a 24 milhões de toneladas.

Desastre ambiental

O desastre ambiental de 2015 teve reflexos no meio ambiente do Espírito Santo. A lama de rejeitos que atingiu o Rio Doce provocou prejuízo em Baixo Guandu, Colatina, Linhares e São Mateus.

A mineradora operava em Anchieta, no Sul do Espírito Santo, e a paralisação de suas atividades afetou negativamente a economia da cidade.

“Até agosto de 2019, cerca de R$ 6,68 bilhões (US$ 1,94 bilhão) foram alocados para medidas de reparação e compensação. Além dos esforços de remediação, a retomada das operações deverá contribuir para o desenvolvimento socioeconômico dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, criando empregos e trazendo benefícios econômicos para estas comunidades”, informou a Samarco.

Termo de compromisso

Em 9 de setembro, a Samarco, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Aecom do Brasil firmaram um termo de compromisso com objetivo de acompanhar, por meio de auditoria técnica independente a ser contratada pela mineradora, a eventual retomada das operações da empresa em Mariana (MG). A assinatura do documento aconteceu em Belo Horizonte.

O acordo, segundo o Ministério Público, prevê a auditoria dos projetos e planos de mitigação de riscos para a execução das atividades de fechamento da barragem de Germano, cava de Germano e diques de Sela, Selinha e Tulipa.

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