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Paulo Henrique Thiengo. Foto: Acervo pessoal

O passado do futuro – Parte 4

redacao
Redação Dia a Dia

ARTIGO: Paulo Henrique Thiengo, engenheiro agrônomo, pesquisador de ferrovias e preocupado pelo futuro de Cachoeiro e região. E-mail: [email protected]

 

Um caso grave de falta de visão é a tal ‘nova ferrovia’. Para começar, vendem-na como “ferrovia Rio Vitória”, quanto já temos uma ferrovia ligando o Rio a Vitória, e passa dentro de nosso município. Apoiar a EF-118 ou o mero ramal que queiram construir é uma tragédia para nossa economia, pois em nada ela nos ajudaria.

Segundo o Rodrigo Marcondes, está sendo criada, no litoral, uma Região Metropolitana Litorânea Sul, ligando as cidades de Presidente Kennedy, Marataízes, Itapemirim, Piúma e Anchieta. Com isto e com os dois grandes portos instalados (Ubu e Central), a tendência será – com os devidos incentivos para as empresas instalarem-se na região – a formação de um eixo de desenvolvimento e circulação de bens, pessoas e serviços ao longo desta faixa.

Imagine, por exemplo, a fábrica de cimento Nassau, que já possui um ramal ferroviário dentro da fábrica: Com sua erradicação, o que será feito após a conclusão da Litorânea, ela terá de levar cimentos em caminhões até o Porto Central, onde haveria um terminal ferroviário.

A ferrovia antiga, se mantida, serviria justamente como um contraponto a este desenvolvimento no litoral. Ligando uma grande região metropolitana (Vitória), passando pela região serrana, que está mudando sua economia da agricultura para o turismo, por uma cidade de porte médio (Cachoeiro), por várias menores e, finalmente, por um razoável polo regional (Campos). Isto criaria um eixo de desenvolvimento e circulação de bens, pessoas e serviços paralelo ao do litoral. A ferrovia antiga seria interligada à nova depois de Campos, em Ururaí, em Cachoeiro e em Viana.

Para Campos, a vantagem seria desenvolver sua região norte, próxima à divisa com o ES, favorecendo a implantação de indústrias e o deslocamento de pessoas até a cidade, com um VLT ou metrô usando os trilhos, de Santa Maria até Ururaí e, talvez, até o Porto de Açú, via ferrovia nova. Para a Grande Vitória, o mesmo de Viana até Vila Velha, podendo ser esticado até a região da rodoviária de Vitória, via segunda ponte (que já teve tráfego ferroviário). Além disso, um trem regional, com TUD (Trem Unidade Diesel) faria o transporte de moradores e trabalhadores entre as cidades e localidades e, também, de turistas, de Vila Velha até Ururaí.

Se o terminal do transporte coletivo, no sistema troncal, for construído naquele terreno defronte ao parque de exposições, ao lado da ferrovia, serviria para fazer a integração entre os modais. Assim, uma pessoa vinda de Vargem Alta, de Mimoso, Muqui ou Atílio Vivácqua poderia acessar diretamente o centro de Cachoeiro, apenas baldeando para o ônibus.

Da mesma forma, impulsionaria o local para a realização de eventos, como feiras temáticas, aproveitando-se o restante deste terreno para ampliar a exposição e construção de hotéis e similares. Além disso, permitiria a instalação de indústrias dentro de nosso município, já que estariam ligadas ao porto através da conexão entre as ferrovias.

Mais além, poderia ser implantada uma zona aduaneira (porto seco) na região de Pacotuba, bastando-se restabelecer a ferrovia que já passava por lá, com distrito industrial e desembaraço alfandegário de mercadorias diretamente para a região de Minas Gerais diretamente ligada ao nosso Estado.

Uma estrada, justamente visando esta ligação, foi estabelecida na primeira metade do século XIX e, no próximo ano, completa 200 anos a saga do grupo de Manoel Esteves de Lima, que abriu um caminho de Mariana, MG, até Itapemirim, visando o comércio. O Porto de Barra de Itapemirim, inclusive, foi o mais movimentado do estado até o início do século XX.

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