O governador Renato Casagrande apresentou, na abertura da ExpoSul, no Parque de Exposições do bairro Aeroporto, em Cachoeiro de Itapemirim, o Plano de Desenvolvimento Regional que contemplará 10 microrregiões do estado.
Segundo Casagrande, o desenvolvimento de uma região não depende exclusivamente de um empreendimento, um investimento externo ou salvador da pátria, mas sim da mobilização local.
“As pessoas daqui precisam se mobilizar em torno dos seus projetos para que a gente possa gerar oportunidade e esse é o conceito que estamos tratando aqui”, afirmou o governador.
Por meio do plano, serão criados conselhos em cada uma das 10 microrregiões do Espírito Santo para debater e definir investimentos do poder público e iniciativa privada.
As microrregiões são: Central Serrana, Sudoeste Serrana, Litoral Sul, Central Sul, Caparaó, Rio Doce, Centro Oeste, Nordeste e Noroeste, além da Grande Vitória.
O objetivo desses conselhos é criar um ambiente de articulação, integração de interesses das microrregiões, a partir das vocações, desafios e oportunidades identificadas para cada área. E, dessa forma, buscar o desenvolvimento regional integrado de forma equilibrada e sustentável.
Nas palavras do governador, a agenda na ExpoSul serviu como uma primeira assembleia de três microrregiões: Litoral Sul, Central Sul e Caparaó.
Essas microrregiões compreendem: Alfredo Chaves, Iconha, Rio Novo do Sul, Anchieta, Piúma, Itapemirim, Marataízes, Presidente Kennedy, Ibatiba, Irupi, Iúna, Muniz Freire, Ibitirama, Divino São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Alegre, São José do Calçado, Bom Jesus do Norte, Castelo, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Jerônimo Monteiro, Muqui, Atílio Vivácqua, Mimoso do Sul e Apiacá.
O diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Luiz Paulo Vellozo Lucas, apresentou a metodologia do plano e pontuou a importância de intercâmbios com a participação de instituições de Ensino Superior.
“O conhecimento de pesquisadores locais será somado aos esforços do governo, estabelecendo uma troca de informações, conhecimentos, experiências e práticas aplicadas ao desenvolvimento regional. Disseminando a informação para toda a sociedade civil e aumentando o potencial de se alcançar resultados efetivos”, explicou.