No início era o verbo
Começa aqui uma tentativa conjunta com o site Dia a Dia ES de mostrar o outro lado da notícia, seu desdobramento e o seu impacto junto à sociedade. Estamos abertos a sugestões, críticas e considerações. Novos tempos nos obrigam a pensar por outros ângulos, movendo a grande roda do desenvolvimento humano. Boa leitura.
Adiando o inadiável
Congressistas nada bobos já estão de olho no adiamento das eleições municipais desse ano, que ocorrem no dia 4 de outubro. Alegação é de que não haverá tempo hábil para a realização do pleito caso a pandemia de coronavírus dure mais que o esperado. A aglomeração de pessoas também seria um problema. O TSE já sinalizou que ainda é cedo para qualquer decisão. Ou seja, se as águias de Brasília querem adiar, algo de podre há.
Líderes partidários ouvidos dizem que o Congresso tem interesses que vão muito além do bem-estar da população e a Covid-19. Temem por manobras que possam afastar o eleitor da discussão eleitoral e impor prazos que atenderão às suas bases, leia-se curral eleitoral.
PSB se livra de Majeski
A saída do deputado estadual mais votado nas últimas eleições dos quadros do PSB só mostra que o governador Renato Casagrande não sabe que rumo tomar no pleito da capital. Fontes do Palácio Anchieta afirmam que Amaro Neto e Majeski estão em pé de igualdade nas pesquisas. O tal do Sérgio Sá, vice-prefeito de Vitória que rompeu com o temperamental prefeito Luciano Rezende, tem o apoio do PSB, mas é um desastre nas pesquisas. Ele chega a ser mais lembrado como filho do deputado José Esmeraldo do que como político. Sem o domínio sobre o professor Majeski e afastado de Amaro, o que fará Casagrande, que ainda tem Fabrício Gandini na sua aba?
Um tempo na saliência
Uma famosa casa de prostituição da Grande Vitória vai fechar as portas durante a pandemia de coronavírus que ameaça colocar todo mundo de molho em casa. Tristes, as moças que garantem a diversão no local reclamam: vai cair o faturamento. “Atendemos muitos políticos e empresários ricos”, afirma uma moradora da casa das primas.
Victor Coelho na cartola
Caso as eleições municipais sejam adiadas, quem deve sair ganhando é o atual prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho. Considerado frágil para uma disputa mais acirrada rumo à reeleição, o pupilo do governador Renato Casagrande ganharia tempo para ser preparado pelos marqueteiros e aumentar a autoconfiança.