Dezesseis cavalos foram entregues à Polícia Militar na manhã desta terça (29) para o emprego no policiamento ostensivo montado realizado com pelo Regimento de Polícia Montada (RPMont). Os animais foram comprados pela corporação e passam a integrar o plantel equino da Cavalaria para reforçar as ações de segurança pública em todo o Espírito Santo.
Os 16 equinos da PMES vieram do Rio Grande do Sul e foram acolhidos no Centro de Criação e Reprodução de Equinos Pedro Fontes (CCREPF) e passarão por um período de adaptação para ganho de peso, recuperação da viagem e ajustes finos para o policiamento montado.
Com idade variando entre 3 e 6 anos, os equinos vão trabalhar na PMES por um período de aproximadamente 15 anos.
A nova tropa adquirida pela PMES tem como característica principal a docilidade dos animais, possibilitando o emprego do cavalo no meio urbano, com uma probabilidade reduzida de incidentes no dia a dia policial. Os animais viajaram cerca de 2,5 mil km.
O médico veterinário da PMES, major Pacheco, destacou as condições dos animais:
“As condições médico-veterinárias da cavalhada estão boas e logo logo poderão ser empregados no policiamento”.
O comandante do RPMont, tenente-coronel Menegatti, também destacou a importância da aquisição dos animais para a PMES e a relação custo x benefício que o policiamento montado tem para a Corporação.
“O custo mensal do cavalo, com alimentação e ferraduras, gira em torno de R$ 650. Considerando sua vida útil que em média é de 18 a 22 anos de efetivo serviço, o investimento da PM repercutirá por um longo período auxiliando às demais Unidades de nossa Corporação. Quando comparamos as despesas das diversas modalidades de policiamento desenvolvidas na PM, percebemos que o emprego do cavalo traz uma excelente relação custo x benefício aliado às questões preventivas. No entanto temos que entender que as atividades se completam”, destacou.
Manutenção da ordem
O policiamento ostensivo montado tem bastante versatilidade e pode ser empregado para minimizar os índices criminais em áreas comerciais/residenciais ou até mesmo em situações de restabelecimento e manutenção da ordem pública, dado a força dos equinos e o impacto psicológico que um animal desse porte exerce sobre aglomerações de pessoas em desacordo com a lei e a ordem.