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Wanderson e Andréia vão se casar no dia 26 de outubro. Foto: Acervo pessoal

Amigos se unem para ajudar noivos que denunciaram empresária em Cachoeiro por sumir com dinheiro do casamento

Erika Santos

Ao sair da Delegacia de Cachoeiro de Itapemirim após prestar depoimento, a armadeira de calçados Andréia Aparecida Spada, 37 anos, teve uma surpresa. Ela havia ido à polícia denunciar que a dona da empresa contratada para fazer sua festa de casamento com Wanderson não iria cumprir o compromisso assumido.

Quando deixava o local, na última quinta-feira (29), Andréia foi surpreendida por uma onda de solidariedade de parentes e amigos, que decidiram ajudar a realizar o sonho do casal. Com isso, eles irão ganhar uma festa no dia 26 de outubro, data do casamento.

A iniciativa foi da cunhada ela, Saviani Almeida, que criou um grupo e iniciou a mobilização. A atitude, além de surpreender, deixou a noiva comovida.

“Várias pessoas que eu nem conheço ofereceram seu trabalho, algumas se ofereceram para trabalhar no dia na cozinha, outras estão doando material, refrigerante”, disse Andréia, que revelou ainda que o grupo está tentando ajudar outras noivas que ficaram sem a festa de casamento por terem contratado a mesma empresa.

Nesta entrevista, Andréia conta como descobriu que ficaria sem a festa contratada. “Fiquei sem chão” revela.

Confira a entrevista

Qual foi o serviço que você contratou com a empresária?
Andréia Aparecida Spada – Ela oferecia um pacote completo para a festa. Aí incluía tudo: bufê, o espaço decorado, garçons, as louças, até o bolo de corte também estava incluso. Eu já trabalhei com ela há uns nove anos em um restaurante. Sei que ela sabia cozinhar muito bem. E a empresa era ela, a tia dela, mais uma outra pessoa. Então ela fazia o bufê, o bolo e terceirizava algumas coisas, como docinhos, que ela dava ainda no pacote 500 bombons, e os garçons. Ela marcava a festa e contratava os garçons só para aquele dia. O bufê era completo e ainda incluía as bebidas. Ela também fazia parceria com decorador, que era uma pessoa que já trabalhava com ela. Então eu falei com ela: “É só chegar?” E ela me respondeu: “É só chegar”.

O local onde aconteceria a festa foi você que contratou ou era ela que oferecia?
Ela dava opção com quem ela já fazia. Tinha umas três opções de escolha que ela me deu. Estava tudo incluído no pacote. Era a festa completa.

O vestido de noiva ela também ofereceu ou você já tinha contratado de outro local?
O vestido também ela dava.

E quanto custou esse pacote?
Ficou em R$ 6 mil, só que aí teve um desconto.

E como você descobriu que ela não cumpriria com o combinado?
Ela sempre postava no Facebook nos finais de semana as festas que ela fazia. Ela fazia vídeo com a noiva e o noivo na festa dando depoimento, falando que a festa tava muito boa, que o bufê tava muito bom. Era assim que ela divulgava e eu estava sempre olhando as últimas festas que ela estava fazendo.
Esse áudio dela chegou no WhatsApp até depois. Na quarta-feira à tarde, alguém me perguntou se eu sabia o que tinha acontecido. Eu liguei para essa pessoa e ela me disse que chegou uma noiva numa casa de noivas desesperada, falando que a empresária tinha fugido, tinha deixado a cidade, e que ia deixar na mão todo mundo que tinha feito contrato com ela.
A empresária fez realmente um áudio explicando que tinha falido, que não ia ter condições de cumprir contrato com ninguém, que estava saindo da cidade para recomeçar em outro lugar, que ela estava ficando doente com a situação, que não tinha nem condição de cumprir o contrato nem de devolver o dinheiro.
Na quarta-feira à noite, tinha já publicações de pessoas no Facebook falando a respeito. Aí no dia seguinte, pela manhã, eu recebi esse áudio.

O que você sentiu na hora?
Desespero, sem chão.

Você tem recebido apoio de amigos e familiares, que estão se mobilizando para te ajudar? Como isso aconteceu?
Não imaginei que ia ter nada. Eu conversei com o Wanderson, meu marido. A gente tinha duas opções, que era adiar e tentar fazer de novo a festa ou casar só na igreja mesmo e depois fazer alguma coisa quando a gente pudesse. A gente decidiu casar, eu fui na delegacia fazer o boletim de ocorrência e quando eu saí de lá, já tinha acontecido. Parentes e amigos fizeram esse grupo para fazer para a gente uma festinha íntima, para poucas pessoas. Mas aí foi aumentando, aumentando. Várias pessoas que eu nem conheço ofereceram seu trabalho, algumas se ofereceram para trabalhar no dia na cozinha, outras estão doando material, refrigerante. E foi acontecendo. Inclusive, eles estão ajudando outras noivas também.

O que você já conseguiu pra sua festa de casamento com a ajuda deles?
Tudo. Local, comida, bebida. Eles conseguiram tudo que será necessário e já estão com um outro grupo ajudando outras noivas.

E vai ter lua de mel?
Não, não vai ter.

Com a colaboração de Alessandro de Paula

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